quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Inusitado...























Inusitado...


O que se sente...
A nítida impressão de já conhecer algo que te leva em lugares diferentes logo depois de um 'desjejum incomum'...
É estranho guardar alguma coisa profunda sem nome ou forma concreta mas com muita intensidade do que se sente, mesmo que os olhos fitem em breve lapso 'espremido no curto espaço de um 'olá tudo bem'...
É curiosa a quebra desta rotina trazendo uma satisfação forte que não se conta para ninguém.
Desde que que a dor é conhecida quando se acorda para a hora que só anda para frente  e a cada mundo de flores ou lágrimas, só nos leva de partida...
Não se importando com o que sentimos, gostamos, queremos ou simplesmente sonhamos...
A vida se divide entre um quinhão de segundos chamado de existência, onde são incontáveis as sensações alternadas entre sorrisos de tristeza e lágrimas de alegria, dada a estranha curiosidade do que se é humano...
Passeio por entre estradas vislumbre de cenários fitar de olhares que são como pinturas vivas.
A curiosidade de se querer saber quem fomos até mesmo diante de uma lápide que nos cause mais curiosidade quando nos despedimos de outros que foram antes para casa...
e do outro lado que todas as religiões querem abocanhar como  'senhoras' da razão do conhecimento e do controle...
Está a eternidade...
Mas só Ela ... de longe do Alto de sua Infinita Majestade abraçando desde nossos berços até até o fim de nossas 'velhas vestes' limitadas nesta previsível terceira dimensão...
É que tem a resposta de nossa real felicidade.
Que pode ser um sonho simples, até mesmo cabendo anonimamente na palma da mão, no aceno calmo
de um até breve...
Na canção que se goste e que se ouve inesperadamente na hora mais querida ...
Ou enfim no contemplar de mais um dia  que adormece todos os cansaços,  gozos, vitórias e derrotas do aprendiz de ser humano embrenhado em milhões de medos e tantos inconstantes planos...
Espero que tudo isso não seja insano, e que não exista um previsível desfecho, porque o que cada 'eu' pode sentir... Ainda está diferente daquilo que anonimamente desejo que todos venham a a usufruir...
Pura calma e verdadeiramente...
De si mesmos como inocentes crianças ponham-se a rir...
Dorme dia de sol vermelho crepitando tons de rubis na dança das águas de um mar calmo...
para que amanhã acorde conosco  mostrando a graça de tudo isso chamado de vida, poder ser contado com carinho para alguém que pode te dar de si a sincera atenção, sem uma segunda ou terceira intenção...