segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Saída...


Aonde está a saída...


Desde que deixadas as entranhas maternas, só existem duas coisas...
A partida e a pergunta...


Sempre iguais em todas as idades, aprendendo com o tempo que passa cada vez mais se percebe o quanto se é sozinho mesmo envolto em 'milhares de multidões'.
O estranho rosário de brilhos intensos cortejando o petitório das mesmas e coletivas ilusões, cada eu sempre diz queria, uma e outra coisa e o mais espantoso disso tudo é que de onde se postam alguns pares de olhos atentos  num silêncio necessariamente anônimo, pode-se perceber que inexistem entre tantos, as mãos vazias...
E ao mesmo tempo se recusam a doação, a troca, a espera ao estender-sem para outro qualquer caído no chão, ainda estão insatisfeitos pois não se concebeu a 'ideal realização'.
Cansaço, espera, pés doídos estrada longa que não se mostra no seu verdadeiro começo...
Persistente feixe de idas e vindas neste estranho labirinto de alquimias metafísicas da  Lei Absoluta devorando as horas temerosas de si mesmas por não se saberem onde começam ou terminam, apanhadas de surpresa entre sorrisos ou lágrimas, apenas se entre olham sem nunca se tocarem, partidas e chegadas.
O peso que se tem é que diz como é subir ou descer a escala que se cria na mente limitada...
A liberdade só se sentirá quando de todas as escolhas mostrar-se isento.
Só assim o mesmo sol e o mesmo vento que se manifestam, será o mesmo que alguém enxerga e o outro sente...



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