domingo, 22 de novembro de 2009

Pedaços III














A pressa, a incerteza, a insegurança...
O medo do cotidiano a frieza com que as emoções estão morrendo dando lugar a sentimentos plásticos e tecnologicos que extinguem-se ao desligar de botões, o algo sem nome em que multidões se agarram, só porque é o caminho dos fluxos impostos por uma enrergia sem nome estranha e iminentemente seletiva.
A distancia do Absluto que se manifesta pelas escolhas de ideologias confrontantes, que se voltadas para a idade média, francos banhos de sangue se fariam novamente assisitdos, diante da simples diferença de opinião e escolha.

A procura incessante do gozo, da satisfação, da autorealização pelo quantitativo, pelo exposto visível e adquirido, tomando lugar do essencial qulitativo de cada um.
A esperança em tantos slogans e promessas vazias de verdade quando o futuro se torna parte do agora.
O querer de tanta coisa, a incontável pilha de planos escirtos ou mentalizados, lutando contra o tempo que não dá crédito para a vontade manifestada pelo simples fato de tal exisitir.

Uma balburdia intensa, uma grita tão desesperada de um coletivo de almas cansadas que já não sabem mais de si mesmas, pois tem medo de vislumbrar o conhecimento do próprio interior.
A procura do Absoluto tão longe sempre tão inalcançavel, porque já se convencionou deste modo com o acordar do primeiro choro nas palmadas doídas de cada parto.

Os olhos que enxergam longe, achando um lugar nunca chegado porque é dito como impossível.
O prejulgamento das ações e do coração alheio exposto sem a menor sensibilidade aproveitando a deixa para ocultar, numa propaganda negativa do outro, a própria falencia moral e emocional nunca encarada com a coragem da mudança.

Um mundo belo cansado e abandonado pelas opções historiadas em cada extensa justificativa envergonhada e preguiçosa para a cosntrução de algo coletivamente benéfico, sem se desejar a recompensa do amanhã...

Um tempo estranho que com certeza, não será o tempo definitivo em que acordará a nova vida.
Humanidade doente de sensibilidade que se cure efetivamente, antes que seja tarde para os que aqui, ainda não chegaram.

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